Ao menos 15 vítimas foram alvos de perfis falsos, criados segundo delegada, para espalhar notícias caluniosas em redes sociais de personalidades goianas.
A investigação policial apontou nesta sexta-feira (23), um grupo de criminoso responsável por administrar perfis fakes na rede social Instagram. Eles eram utilizados para atacar a honra e imagem de profissionais em várias áreas.
Foi identificado pela delegada 15 vítimas do grupo até o momento, sendo eles; digitais influencers, médicos, artistas, organizadores de eventos, etc. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar, todos em Goiânia. Os policiais civis apreenderam computadores, maquinetas de cartão de crédito e diversos celulares. A Justiça determinou ainda a exclusão dos 45 perfis criminosos da rede social.
A motivação de tais criminosos não é somente voltada para disseminar notícias mentirosas contra pessoas diversas, pois eles certamente lucraram alto financeiramente, já que, antes de realizar as postagens ou até mesmo após atacar a honra e imagem das vítimas, eles as contatavam e exigiam pagamentos, seja para evitar a realização das publicações caluniosas e difamatórias, ou para excluir as postagens que já teriam sido realizadas, numa verdadeira tentativa de extorsão.
O grupo formado por cinco pessoas é responsável por administrar os perfis em duas grandes redes sociais. De acordo com a polícia, um homem de 30 anos e uma mulher de 43 são principais beneficiados com as extorsões.
Até o momento, foram identificados cinco pessoas é responsável por administrar os perfis em duas grandes redes sociais. De acordo com a polícia um homem de 30 anos e uma mulher de 43 são apontados como os administradores dos perfis de redes sociais investigadas e beneficiados pelas extorsões.
A delegada titular da DERCC, Sabrina Leles, alerta para o cuidado com os julgamentos que são feitos à vítima de fake news quando a sociedade se vale de um verdadeiro ‘tribunal da internet’: “Em regra, esta vítima não tem oportunidade de se defender, sendo acusada, julgada e condenada pela opinião pública. E, em muitos casos, se torna alguém recluso e eternamente estigmatizado socialmente, o que resulta em grande sofrimento psicológico e, não raras vezes, acaba no suicídio de algumas vítimas”, declara.
(Via Polícia Civil/Foto: Reprodução)
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