A campanha de Marden Júnior revela um cenário de descaso e desperdício, com toneladas de materiais de campanha jogados nas vias públicas, evidenciando a falta de responsabilidade e respeito com a cidade
As ruas de Trindade se tornaram um reflexo do que há de pior na política: sujeira e desperdício. Na manhã deste domingo (6), a cidade se deparou com toneladas de materiais de campanha despejados de forma ilegal, revelando que, embora Marden Júnior tenha tido acesso a recursos financeiros consideráveis, faltou-lhe a responsabilidade e o compromisso com a urbanidade.
A equipe de limpeza urbana agora irá enfrenta a dura tarefa de livrar praças, ruas e avenidas desse lixo eleitoral, que não apenas polui o ambiente, mas também demonstra a falta de ética na condução da campanha. O que deveria ser uma mensagem clara e respeitosa ao eleitor trindadense se transformou em um verdadeiro descaso, onde a verba eleitoral foi utilizada de maneira irresponsável.
O que se observa nas ruas é um claro desrespeito às normas de controle de gastos de campanha, que estabelecem limites para o investimento em materiais publicitários. A quantidade de lixo gerada levanta questionamentos sobre a origem desses recursos e a falta de esforço para evitar o desperdício. Afinal, a maioria dos candidatos não possui recursos próprios para bancar a impressão de tantos materiais, o que nos leva a perguntar: de onde veio tanto dinheiro?
Esse cenário não apenas expõe a riqueza da campanha de Marden, mas também a pobreza do debate político que deveria ser promovido. As denúncias de abastecimentos irregulares, compra de apoio político e a total falta de respeito com os trindadenses culminam em uma campanha que, ao invés de construir, destrói.
Marden Júnior já foi alvo de denúncias e agora terá que responder por sua irresponsabilidade, que transformou a cidade em uma verdadeira lata de lixo. A população de Trindade merece mais respeito e uma política que priorize a limpeza e a ética, e não o desperdício e a sujeira.
A prática de espalhar santinhos e outros materiais impressos pelas ruas na véspera e no dia da votação é um crime eleitoral, que pode inclusive trazer punições para os próprios candidatos.
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