Três pessoas foram presas por suspeita de participação no uso fraudulento de pastor e bombeiro falsos na venda de automóveis em Goiás. Segundo a polícia civil, a organização anunciava veículos que não existe em jornais e redes sociais e, depois de ganhar confiança dos clientes, pediam transferências bancarias das vítimas.
A polícia disse que os presos eram dois homens que emprestavam contas bancárias para o golpe e um líder da organização, responsável por fazer anúncios de carros e fazer com que mais pessoas alugassem carros.
O delegado Marco Aurélio explicou ao G1 que o grupo anunciava a venda de carros financiados e quando as vítimas entravam em contato, um homem, se apresentava como bombeiro, e contava que tinha vendido o veículo, mas que um parente, pastor iria conseguir outro.
Assim as vítimas, falavam com esse segundo homem, que dizia estar quase vendendo carro, mas se a pessoa fizesse um depósito, poderia fazer a transferência para ela.
As investigações começaram após uma vítima registrar uma ocorrência.
“Eles estão agindo desde o início da pandemia. Até o momento, temos o registro de cerca de 20 vítimas, mas esse número pode ser muito maior”, explicou o delegado.
Os valores depositados pelas vítimas variam entre 4.000 e 5.000 reais. Em alguns casos, a mesma vítima chagava a fazer várias transferências. Além das prisões, foram executados mandados de busca e apreensão e sequestros de contas bancárias na tentativa de indenizar as vítimas. A polícia continuará investigando o golpe.
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