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Pesquisa revela estado crítico de gestões municipais em Goiás

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O Ranking de eficiência dos Municípios evidencia dados da educação, saúde, saneamento e receita geral de mais de 5 mil cidades do Brasil

Secretaria de saúde de Porangatu – Foto: divulgação

Parece que poucas cidades de Goiás estão entre as gestões mais eficientes do Brasil. Os únicos municípios do Estado classificados pelo Ranking de Eficiência dos Municípios, divulgado pela Folha de São Paulo, como eficientes são: Nova Aurora, Ipameri, Itauçu, Valparaíso de Goiás, Paranaiguara, Santa Helena de Goiás, Iporá e Nazário. Após uma análise minuciosa, o destaque vai para quantidade de gestões mal avaliadas pela pesquisa. Entre as piores estão nome como Água Fria de Goiás, Moiporá, São Patrício, Aparecida de Goiânia, Amaralina, Santa Fé de Goiás, Vila Propício, Ouvidor, Porangatu, entre muitas.

Em ano de eleição muitas coisas vêm à tona e os eleitores se mostram mais atentos ao que tem acontecido em suas cidades nos últimos quatro anos. Revisitam antigos problemas e tomam consciência do que ainda não foi feito. Por isso que o Ranking de Eficiência dos Municípios, divulgado pela Folha de São Paulo, ganhou notoriedade. Os dados colhidos pelo veículo são visibilidade para educação, saúde, saneamento e receita. Assim, é possível analisar de forma detalhada cada aspecto da gestão atual e comparar o que pode ser melhorado. Mas o que tem causado estranheza aos goianos é a ineficiência da maioria dos municípios de Goiás.

Dentre os 246 municípios do Estado, apenas oito são consideradas gestões eficientes. Às outras, só restou os últimos lugares de uma lista que contempla 5.281 cidades. Mas fazendo um retrospecto dos últimos anos, essas informações não deveriam impressionar tanto, já que as notícias contam a história. Não por acaso, algumas dessas cidades tem sido alvos de escândalos, investigações e até comprovações de má condutas. Um exemplo é Porangatu, no norte do Estado. Em 4.990º lugar, a cidade tem índices muito abaixo da média nacional. Ineficiente principalmente na saúde.

Com diversos relatos da comunidade, a cidade deixa a desejar em vários aspectos, mas com um déficit sem precedentes na saúde. Uma sensação popular que virou investigação da Polícia Federal e Controladoria Geral da União. No fim de 2023 as entidades cumpriram mandados referentes ao desvio de recursos públicos em contratações de clínicas de exames laboratoriais e de imagem realizadas pela prefeitura. A segunda fase da operação ‘Laboratórios Premiados’ aconteceu em março deste ano. Esta, teve por objetivo esclarecer os vínculos entre a chefe do Executivo com os empresários que prestavam serviço para o Sistema Único de Saúde (SUS).

As gestões municipais de Porangatu (GO) investigadas são a de 2012 a 2016 de Eronildo Valadares, e de 2020 a 2022, de Vanuza Valadares, ambos casados. Segundo a polícia, evidências comprovam também a participação de outros integrantes da família. Este é só mais um reflexo do que vemos nesta pesquisa. Goiás tem tido gestões preocupantes, que precisam ser revistas. Os números não estão à favor de Goiás.

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