Ambulantes trindadenses são impedidos de venderem durante a Romaria do Divino Pai Eterno 2024 devido à taxa abusiva cobrada pela prefeitura, enquanto o prefeito Marden Júnior anuncia uma festa “linda e perfeita” nas redes sociais
Os ambulantes alegam que os serviços mínimos da prefeitura não foram cumpridos- Foto: divulgação
A Romaria do Divino Pai Eterno 2024, realizada em Trindade, foi marcada por uma polêmica envolvendo a cobrança de uma taxa abusiva de ambulantes pela prefeitura. O prefeito Marden Júnior, que visa a festa como uma excelente oportunidade de arrecadação, aumentou a taxa em mais de 100% em relação ao ano passado, chegando a R$ 336,75 para vendedores de picolés.
Dona Creusa, uma ambulante trindadense que vende picolé na cidade há mais de 20 anos, foi impedida de vender durante a festa porque não podia pagar a taxa. “Eu não tenho condições de pagar essa taxa, por isso procurei o vereador doutor Edson, que me ajudou e eles liberaram a taxa”, relatou Dona Creusa.
No entanto, muitos outros ambulantes trindadenses não tiveram a mesma sorte e foram impedidos de venderem durante a festa. Além disso, eles reclamaram da falta de banheiro, desorganização da festa, sujeira e mal cheiro. Sebastião, que tem uma barraca na praça da prefeitura, criticou o prefeito Marden Júnior por mentir sobre a limpeza da cidade. “O prefeito publicou em suas redes que está lavando as ruas, acredito que seja só a avenida da igreja, pois eu estou aqui há 12 dias e eles mal estão catando os lixos, muito menos lavando as ruas. Olha a sujeira e o mal cheiro que está aqui. Nós ambulantes temos que andar longe para conseguir achar um banheiro. Pagamos tão cara pela licença e estamos recebendo as mínimas dignidades de trabalho”, relatou Sebastião.
A matéria destaca a falta de transparência e a falta de respeito do prefeito Marden Júnior com os ambulantes trindadenses, que são fundamentais para a economia local. Além disso, a matéria questiona a veracidade das informações divulgadas pelo prefeito nas redes sociais, que não refletem a realidade vivenciada pelos ambulantes e pela população de Trindade.
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