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Altas temperaturas: médicos recomendam mais hidratação durante esse período de calor

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Ao menos 15 estados brasileiros têm enfrentado altas temperaturas nos últimos dias. de acordo com especialista, o corpo perde muita água e precisa de mais hidratação do que o normal

Médicos alertam que calor pode matar mais que o inverno por conta da desidratação — Foto: Reprodução/TV Globo

Fortes ondas de calor – Foto: divulgação

E nada disso é por acaso. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais analisou dados relativos às últimas seis décadas e concluiu que houve um salto brutal na ocorrência desses eventos. Veja, abaixo:

  • De 1961 a 1990sete dias
  • 1991 e 200020 dias
  • De 2001 a 201040 dias
  • 2011 e 2020: 52 dias

Os dados indicam que houve aumento das ondas de calor ao longo dos períodos analisados, em praticamente todo o Brasil, com exceção da região Sul, uma parte do sul do estado de São Paulo e o sul do Mato Grosso do Sul.

Os médicos dizem que o calor pode até matar mais que o inverno, justamente porque as pessoas se desidratam muito. O cardiologista, Cristiano Dietrich, diz que a primeira recomendação é essa: se hidratar mais do que o costume, porque a gente perde muito mais água.

“A gente perde muito potássio, muito sódio, muito magnésio. Às vezes, a gente pode ter mais cãibra, a gente pode ter algumas arritmias, algumas palpitações. Então, a gente tem que manter o organismo em equilíbrio, além de uma grande hidratação de água. Tentar também a suplementação desses sais que são na forma de potássio e sódio, magnésio. As frutas têm uma forma de a gente fazer essa reposição, e esses isotônicos também nos ajudam”, disse Cristiano Dietrich, Cardiologista do Hospital Nove de Julho.

Média de dias secos

Segundo o estudo do INPE, entre 1961 e 1990, a média de dias secos era de 80 a 85. E subiu para 100 de 2011 a 2020, principalmente no Nordeste e na região mais central do país.

“Essa é uma mudança que ficou bastante evidente em nosso estudo e que potencialmente tem impacto em diversos setores estratégicos como agricultura, recursos hídricos, saúde, transporte. O que pode ser feito é redução das emissões dos gases do efeito estufa, basicamente relacionadas com desmatamento, uso e cobertura da terra e as queimadas. Uma outra perspectiva é, mais de fato, trabalhar com a questão da adaptação, já que a mudança que a gente mostrou é real, já está acontecendo, então é preciso trazer perspectivas de se adaptar a essa nova realidade”, destaca Lincoln Alves, Pesquisador do INPE.

Via JG

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