Boletim médico indica que Ayslla Helena morreu por insuficiência respiratória e choque séptico, e que a injeção aplicada contribuiu para a morte. Polícia Civil investiga o caso
Um bebê de cinco meses morreu, nesta segunda-feira (07), depois de receber uma injeção intramuscular de dipirona. O fato aconteceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dilson Alberto de Souza, em Trindade, na região metropolitana da Capital. Segundo o avô do bebê, Fellipe Resende, na sexta-feira (04), a criança foi levada na UPA porque estava com feridas vermelhas próximas a boca. O avô disse que a criança recebeu o diagnóstico de síndrome de pé-mão-boca. Com isso, a médica passou uma dipirona na veia. Porém, a enfermeira não teria conseguido achar a veia da criança e aplicou nas costas, perto dos rins.
“Ela receitou uma dipirona e era para ser aplicada lá na hora. Quando a enfermeira foi aplicar, tentou achar a veia no bracinho dela, mas não conseguiu. Ai a enfermeira aplicou nas costinhas dela, no rumo dos rins, bem em cima. Ai foram embora para a casa até então tudo normal. No sábado, começamos a perceber que começou a dar uma vermelhidão onde foi aplicado essa dipirona”, destaca.
Eles alegam que a injeção foi aplicada de maneira errada, pois o bebê foi ficando mal e eles tiveram que voltar na UPA. No entanto, a situação se complicou e, inclusive, outro médico teria dito que a injeção foi aplicada no lugar errado.
“Ele comentou: ‘Isso aqui foi injeção? Porque foi aplicado no lugar errado.” Ai ele mandou voltar para casa e colocar compressa de água quente que iria diminuir e passou outros medicamentos”, destaca.
O avô contou que, na terceira vez que levou a bebê até a UPA, ela acabou morrendo. Em nota, a Prefeitura de Trindade informou que já instaurou sindicância administrativa para que seja verificado se houve algum erro na assistência prestada à paciente. Além disso, a equipe envolvida no caso já foi afastada e não vai poder trabalhar até que os fatos sejam todos apurados.
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