Com ferramentas para um espetáculo sensorial, a orquestra faz apresentação gratuita nesta quinta-feira (23/03) sob a regência da maestra Mariana Menezes
Sob regência da maestra Mariana Menezes, a Filarmônica de Goiás realiza concerto para pessoas com Síndrome de Down – Foto: divulgação
A Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) realiza, nesta quinta-feira (23/03), uma apresentação especial para pessoas com Síndrome de Down. Para organizar o concerto “Sentir a Música”, a OFG contou com a assessoria do curso de graduação em Musicoterapia da Universidade Federal de Goiás (UFG) e apoio da Associação Down de Goiás. A apresentação será no palco do Centro Cultural da UFG, a partir das 20h, com entrada gratuita.
Sob regência da maestra Mariana Menezes, a Filarmônica apresentará um concerto sensorial, com música e dança. “Será uma experimentação acústica, que envolve uma disposição não-convencional dos instrumentos dentro e fora do palco. Também uniremos forças com os bailarinos do Núcleo de Dança da Escola do Futuro de Goiás”, explica a maestra.
Para Mariana Menezes, a música desperta muitos sentimentos, emoções e também comunica. “Queremos, por meio do Projeto Raízes, gerar oportunidades de escuta, de esperança e de acolhimento para esse e para tantos outros públicos. Queremos recebê-los neste momento do Dia Internacional da Síndrome de Down para celebrá-los e para mostrar que somos parte da mesma comunidade, para nos acolhermos uns aos outros”, pondera.
Programa
A Orquestra Filarmônica de Goiás escolheu a Sinfonia Singular de Franz Berwald para o programa deste concerto voltado para pessoas com Síndrome de Down. É uma sinfonia, como o próprio nome ressalta, singular em muitos aspectos. Ao invés do habitual formato de sinfonia em quatro partes, a Sinfonia Singular apresenta três momentos musicais, em que o segundo possui um movimento rápido (Scherzo), mas que se encontra rodeado dos dois lados por um movimento lento.
A singularidade também se encontra na composição harmônica da obra. É uma narrativa musical deslumbrante que brota das mais variadas combinações sonoras escolhidas pelo compositor, que se encontrava tão à frente do seu tempo e foi, como muitos outros gênios na música, um incompreendido.
A Orquestra Filarmônica de Goiás é mantida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e gerida pelo Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT) da Universidade Federal de Goiás (UFG).
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