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Bolsonaro mente no JN e coloca condição para aceitar resultado das eleições

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Presidente deu relato falso sobre atuação na pandemia e disse que nunca xingou ministro, mas já chamou Moraes de ‘canalha’

O presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional – Reprodução/TV Globo

Em entrevista ao Jornal Nacional, o presidente colocou condicionantes ao ser questionado se vai se comprometer a respeitar o resultado das eleições. Bolsonaro disse que serão respeitados os resultados das urnas desde que sejam limpas e transparentes. O TSE, por diversas vezes, já comprovou a auditabilidade das urnas e a segurança do sistema eleitoral.

Bolsonaro ainda negou ter xingado ministros do STF, apesar de ter, em diversas situações, se referido a Moraes e Barroso com palavrões. Ao mesmo tempo, pela primeira vez, Bolsonaro assumiu publicamente que está buscando uma pacificação com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes. Bolsonaro disse que o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, se reúne com Moraes nesta terça-feira para buscar um diálogo. Afirmou que relação com TSE está pacificada, mas disse que quem vai definir a transparência serão as FAs.

Durante a entrevista, Bolsonaro ainda admitiu que precisa do Centrão para governar e ao justificar a aliança com o Centrão, disse ao jornalista William Bonner que ele estava o estimulando a “ser um ditador”.

Bolsonaro disse, ainda, que os “números da área econômica são fantásticos”, mesmo em meio a uma das maiores inflações. Bolsonaro disse que promessas de campanha foram frustradas pela seca, pela pandemia e pela guerra entre Rússia e Ucrânia. Mas elogiou a equipe de Paulo Guedes e disse que pretende continuar com as políticas promovidas desde 2019.

Ao ser questionado sobre os cinco ministros da Educação, alguns afastados por denúncia de corrupção, Bolsonaro minimizou. Disse que as pessoas se revelam quando chegam. Ele ainda minimizou o escândalo e questionou onde estaria o dinheiro das negociações entre o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores lobistas.

Durante a entrevista, Bolsonaro voltou a defender o chamado tratamento precoce contra a covid-19. Ele disse que o governo “fez a sua parte” durante a pandemia e culpou a imprensa por ter desautorizado médicos a prescrever o chamado “kit covid”. Bolsonaro ainda disse que usou uma “figura de linguagem” ao associar a vacina da covid ao risco de “virar jacaré”.

A linguagem corporal de Bolsonaro chamou atenção durante a entrevista. Bolsonaro por diversas vezes interrompeu perguntas feitas pela jornalista Renata Vasconcellos e tinha uma “cola” na mão, com palavras escritas a caneta.

Via Tudo Ok

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